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O que esperar do Auckland City no Mundial de Clubes 2025
O Auckland City FC, clube neozelandês e o nome mais dominante do futebol da Oceania na história recente, chega ao Super Mundial de Clubes da FIFA 2025 como o único representante da Confederação de Futebol da Oceania (OFC).
Sua vaga foi garantida pela conquista da Liga dos Campeões da OFC de 2024, mantendo uma hegemonia que já o levou a inúmeras participações no formato anterior do Mundial de Clubes.
Os "Navy Blues" (Azuis Marinhos), como são conhecidos, estão acostumados ao papel de azarão no cenário global e buscam agora um desempenho histórico no novo e expandido torneio.
Grupo do Auckland City no Mundial de Clubes
Os neozelandeses estão no grupo C, junto com Bayern de Munique, da Alemanha, Benfica de Portugal e Boca Juniors, da Argentina.
É um grupo muito complicado, com equipes copeiras e acostumadas a disputar competições internacionais, por isso o Auckland vai precisar se superar para tentar uma boa campanha no Mundial.
Bayern de Munique e Boca têm seis títulos continentais cada um, o que apenas comprova a dificuldade deste grupo.
Curiosamente, o Auckland City da Nova Zelândia é o maior vencedor continental dos quatro times que compõem o grupo C, com dez títulos da Oceania, incluindo os últimos três títulos.
A equipe conseguiu a classificação para o Mundial de Clubes 2025 como a melhor equipe entre os Campeões da Oceania, ostentando o título das últimas três edições.
Maior cidade da Nova Zelândia, Auckland é a casa do Auckland City, que disputa a Northern League, campeonato semi profissional com 12 times do norte do país que distribui quatro vagas para o Campeonato Neozelandês.
Aliás, o Auckland é dominante no campeonato local e também venceu a última edição da Champions League da Oceania (OFC).
São nove títulos nacionais além de ser o clube com mais títulos na Champions League da Oceania, com dez títulos, sendo sete deles de forma consecutiva entre 2011 e 2017.
É uma equipe potência do Pacifico, líder em participações no Mundial de Clubes, com 11 participações, incluindo a campanha histórica do terceiro lugar em 2014, superando o Cruz Azul do México na disputa do terceiro lugar.
O técnico do Auckland é o espanhol Albert Riera, de 40 anos, que encerrou a carreira de jogador no próprio Auckland City e no mesmo ano assumiu o comando técnico da equipe.
Ele já conquistou as últimas três edições da Champions League da Oceania (2022, 2023 e 2024) além de ter vencido o Campeonato Neozelandês em 2022 e 2024.
Situação do Auckland City na atual temporada
A temporada 2024-25 para o Auckland City tem sido, como de costume, de domínio no futebol neozelandês.
Na National League, o campeonato nacional, a equipe tem mantido a liderança e demonstra a solidez que a caracteriza.
A principal característica do time é a sua organização tática, a disciplina defensiva e a capacidade de aproveitar as poucas chances que cria, características que se tornam ainda mais importantes quando enfrentam adversários de ligas mais fortes.
A conquista da Liga dos Campeões da OFC de 2024 (que, para fins do Mundial 2025, seria a edição mais recente) solidificou a posição do Auckland City como a força incontestável da Oceania.
Embora o nível do futebol na região seja significativamente inferior ao de outras confederações, o clube tem a experiência de jogar contra equipes de alto calibre no Mundial e sempre busca minimizar a diferença com muita garra e dedicação.
A participação no Super Mundial de Clubes FIFA 2025 é vista como uma recompensa pela consistência e um desafio para o clube ir além de suas campanhas anteriores, que frequentemente culminaram nas primeiras fases do torneio.
Os principais jogadores do Auckland City
O elenco do Auckland City é uma mescla de jogadores locais e alguns talentos importados que se adaptaram bem ao estilo de jogo da equipe.
Para o Super Mundial de Clubes, a equipe conta com atletas-chave que podem fazer a diferença:
Conor Tracey (goleiro): o goleiro titular do Auckland City é uma figura crucial na retaguarda. Com boa capacidade de defesa de chutes e um posicionamento seguro, Tracey é a primeira linha de defesa e muitas vezes o responsável por manter o placar equilibrado em jogos difíceis.
Adam Mitchell (zagueiro): um dos pilares da defesa do Auckland City. Mitchell é um zagueiro com bom senso de posicionamento, forte no jogo aéreo e com capacidade de liderança. Sua experiência é vital para a organização defensiva do time.
Gerard Garriga (meio-campista): o meio-campista espanhol é o motor e o cérebro do time no meio-campo. Com sua visão de jogo, passes precisos e capacidade de controlar o ritmo da partida, Garriga é fundamental para a construção das jogadas do Auckland City.
Cameron Howieson (meio-campista): uma das peças mais experientes e importantes do meio-campo neozelandês. Howieson combina habilidade técnica, visão de jogo e a capacidade de ser um elo entre a defesa e o ataque. Sua experiência em jogos de alto nível é um trunfo.
Dylan Manickum (atacante): um dos principais nomes no ataque do Auckland City. Manickum é um atacante versátil, com boa velocidade e capacidade de finalização. Ele é frequentemente o jogador que desequilibra e cria as oportunidades de gol para a equipe.
Ryan De Vries (atacante): o experiente atacante com passagens pelo futebol japonês é uma das referências ofensivas. Com faro de gol e boa movimentação, De Vries é o jogador que busca as finalizações e tenta capitalizar as poucas chances que o time cria.
Zhou Tong (meia-atacante, atacante): o experiente meia chinês Zhou Tong será peça fundamental para o Auckland City no Super Mundial de Clubes 2025. Com sua qualidade técnica, visão de jogo e liderança em campo, Zhou é um dos pilares do sistema ofensivo da equipe neozelandesa. Diante de adversários como Bayern, Benfica e Boca Juniors, sua capacidade de controlar o ritmo do jogo e tomar decisões sob pressão pode ser decisiva.
Angus Kilkolly (atacante): será uma das principais armas ofensivas do Auckland City no Super Mundial de Clubes 2025. Artilheiro e referência no ataque, o atacante combina faro de gol com movimentação inteligente, sendo crucial para explorar contra-ataques e aproveitar as poucas chances contra adversários de alto nível.
Com a hegemonia da Oceania e a experiência de participação em Mundiais anteriores, o Auckland City FC chega ao Super Mundial de Clubes da FIFA 2025 com o objetivo de honrar seu continente e buscar um resultado surpreendente contra os gigantes do futebol mundial.
Projeção para a participação do Auckland City no Super Mundial
O Auckland City estreia no dia 15 de junho contra o Bayern de Munique, no TQL Stadium, em Cincinnati, nos EUA.
É um confronto muito complicado, sendo um empate um excelente resultado, já que os alemães têm um elenco muito qualificado e o favoritismo claro no confronto.
O cenário é de total desequilíbrio técnico, e qualquer resultado que não seja derrota será considerado um feito histórico para os neozelandeses.
O foco do Auckland deve ser em um sistema defensivo muito bem compactado e na busca por transições rápidas para surpreender os alemães.
O segundo compromisso do Auckland é no dia 20 de junho contra o Benfica, de Portugal, no Inter&CO Stadium, em Orlando, na Flórida.
Os lusitanos tecnicamente têm um elenco mais qualificado, com os neozelandeses buscando um jogo coletivo perfeito para conseguir um bom resultado.
Para o Auckland, será necessário repetir uma atuação taticamente disciplinada e explorar possíveis falhas defensivas do adversário. Um empate também seria um excelente resultado, mas qualquer ponto conquistado será extremamente valorizado.
E fechando a sua participação na fase de grupos do Super Mundial de Clubes 2025, o Auckland encara o Boca Juniors no dia 24 de junho no GEODIS Park, em Nashville, nos EUA.
O último jogo da fase de grupos é contra o Boca Juniors. Apesar da fase instável do clube argentino, continua sendo uma equipe historicamente copeira, com uma camisa muito pesada em torneios internacionais.
Ainda assim, o Auckland pode encontrar neste jogo sua melhor chance de pontuar, especialmente se o Boca estiver sob pressão por resultados anteriores.
A participação do Auckland City é marcada por um forte espírito de superação. A equipe é sabidamente a mais modesta do grupo e talvez de toda a competição, mas entra com a responsabilidade de representar bem o futebol da Oceania e buscar desempenhos dignos.
Pontuar será difícil, mas não impossível — e uma vitória seria histórica. O principal trunfo do clube pode estar no jogo coletivo, no preparo físico e na disciplina tática.
Em um torneio dominado por potências europeias e sul-americanas, o Auckland City joga sem pressão, e isso pode se tornar uma arma. Em um grupo com três gigantes do futebol mundial, a missão é quase impossível — mas nunca impossível.
Então já é possível ir pensando no palpite esportivo para essas partidas decisivas do Auckland City no Super Mundial de Clubes.
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